São cinco e tantas da manhã
Quisera isso fosse uma velha canção que o relógio mentisse estridente...
São cinco, quase seis
logo estarei obrigado a agir novamente no mundo
O poema, pra ele resta pouco.
Justo ele que me foi até esta hora desmedido...
Breve, fora do sono nada restará
agora que a madrugada findou.
Lá fora um lençol bambeia
letárgico na janela vizinha
Segundo após segundo
o corpo todo embrulha-se de uma dor sem tamanho
O dia é claro e já me pesa a vista
Mais uma vez: eu, a dor
eu a dor eu a dor eu ador
-meço.
Um comentário:
Gosto muito dos poetas da região Norte.
Peço permissão para incluir um poema seu no en_leio.
Grata
Li
JPessoa-PB
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