pra noite cheia de si:
ante a lua em prata
meu corpo de bronze é a prova
de que o sol também mora em mim.
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Escorre pelas minhas mãos
nunca mais
nunca mais tornar
zarpei
de meu cais
sei que não sei mais
virar
o leme?
a ampulheta?
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do amor.
retina
sem menina
no fundo
não
vês:
ela está fora
(de si)
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Pensem o poema
esclerosado
rema rumo à morte
heróico
sem saber
que
tudo
é já
não
ser
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menina pura
menina pura
menina, pura que pariu!
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tudo é vidro,
é areia metida a besta
trans
é areia metida a besta
trans
-parentes distantes
primárias cores
todos cortam!
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azia
ásia
que te vejo ainda por aquiassim, assim, vadia, vazia asa
de ponta a cabeça no meu globo ocular
virando-me do avesso
o estômago
tua carne crua de salmão,
espezinhando, cadela,
minha maldita pequenez
-------------------------------------------------------------------------------------------------------(HFD)
Um comentário:
Harley
Já cá estou de volta:))
Vim só dizer um OLA! e agradecer a visita na minha ausência
Voltarei mais tarde com tempo. Para ler e comentar
Beijos com muito carinho
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